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Gleisi Hoffmann comenta transição: 'Viabilizar o que foi contratado nas urnas'

Presidente do PT afirmou que novo governo deve garantir Auxílio Emergencial e aumento real do salário mínimo

Da redação

Gleisi Hoffmann comentou planos da equipe de transição entre o governo Bolsonaro e o novo governo Lula. A presidente do PT disse em entrevista coletiva nesta sexta-feira (4) que está avaliando as possibilidades para viabilizar a continuação do Auxílio Emergencial e do aumento real do salário mínimo. 

A política citou que conversou com senadores para falar das mudanças no orçamento. “Até conversei com o senador Renan Calheiros, devemos ver todas as possibilidades que nós temos, para viabilizar aquilo que foi contratado nas urnas. Não podemos entrar em 2023 sem o Auxílio Emergencial, sem o aumento real do salário mínimo", afirmou. 

"São coisas que foram contratadas com o povo brasileiro e tenho certeza que o Congresso tem essa sensibilidade, o Tribunal de Contas também. Então estamos analisando as oportunidades para entregar ao povo aquilo que foi contratado no processo eleitoral”, completou. Gleisei também citou que ainda não tem os cálculos para o aumento e que não pode cravar quanto o brasileiro irá receber no ano de 2023. 

Durante a coletiva, Gleisi comentou a publicação em que dispensou o perdão de Edir Macedo ao PT. Na ocasião, ele citou em vídeo que os evangélicos devem perdoar o partido e Lula, já que ele foi eleito. Gleisi, por sua vez, afirmou que Edir deveria pedir perdão “a Deus pelas mentiras que propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso”. 

Na coletiva, ela reiterou que respeita todas as religiões. "Não tenho nada a complementar, o que disse está dito. Respeitamos todos, todas as igrejas, mas o que está dito, foi o que aconteceu”, afirmou. Ela também disse que o PT não mistura religião com política. “Nunca nos afastamos, sempre respeitamos, mas não misturamos política com religião. Temos o maior respeito e o nosso compromisso é de fazer o país sair da crise e que a gente reconstrua esse país”, pontuou. 

Ao falar da folga de Lula após as eleições, ela disse que o presidente pode retomar compromissos semana que vem. “Há uma possibilidade dele estar semana que vem, mas vamos discutir a agenda na segunda-feira (7). Ele está viajando, volta no domingo (6) e só iremos discutir a agenda na segunda mesmo”, disse. 

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