A área dominada pelo garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami diminuiu em 78,51% nos primeiros nove meses do ano, segundo o relatório do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), do Ministério da Defesa, divulgado nesta sexta-feira (15).
Nos nove meses de relatório, a área atingida pelo garimpo ilegal atualmente é de 214 hectares. No mesmo período em 2022, a área era de 999 hectares. A diminuição é resultado da força-tarefa do governo federal para proteção dos indígenas na região Norte do Brasil. As operações contam com a participação das Forças Armadas, órgãos ambientais e agências federais.
A redução de quase 80% mostra que a presença de garimpeiros ilegais ocorre em áreas residuais, ou seja, em pequenas áreas. As maiores concentrações foram desmobilizadas. Também foi identificado por satélites que a coloração dos principais rios da região voltaram ao natural, mostrando que houve a diminuição das taxas de mercúrio, elemento utilizado por garimpeiros.
Até o momento, foram presos 146 garimpeiros e apreendidos 40 toneladas de cassiterita, 1.675 gramas de ouro e 808 equipamentos, além da destruição de acampamentos ilícitos.