Garcia cita prisões, “baderna” e respeito às eleições sobre rodovias bloqueadas

Governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, anunciou gabinete de crise para agir contra bolsonaristas que bloqueiam rodovias no estado

Por Édrian Santos

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), anunciou a criação de um gabinete de crise contra os bloqueios em rodovias provocados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) que não reconhecem a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Segundo o gestor, o estado respeita o resultado das urnas e nenhuma “baderna” dirá o contrário.

“São Paulo respeita a democracia, o Estado Democrático de Direito. Não vai ser manifestação ou baderna que vai fazer com que a sociedade não reconheça o resultado das urnas”, discursou Garcia na manhã desta terça-feira (1º) antes de conceder entrevista coletiva.

Garcia reforçou o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) com a aplicação de multa de R$ 100 mil por hora e prisão a caminhoneiros que impedem o direito de ir e vir. Nesta manhã, o ministro Alexandre de Moraes (STF) autorizou o uso das Polícias Militares e forças estaduais contra os manifestantes.

“A partir de agora, nós vamos aplicar aquilo que determina a decisão judicial, iniciando com multa de R$ 100 mil por hora para cada veículo que esteja contribuindo com essa obstrução, fichando e, eventualmente, prendendo aqueles manifestantes que, por ventura, resistirem a desobstruir as vias. Se necessário, o emprego do uso de força”, continuou o governador de São Paulo.

Bloqueios em 22 estados e no DF

Em pelo menos 22 estados e no Distrito Federal, há diversos pontos de bloqueio e interdição de rodovias, segundo atualização da PRF. Em entrevista à BandNews TV, o superintendente da corporação em São Paulo, Alfredo Martinelli, disse que as equipes, a princípio, são orientadas a agir sem o uso da força.

“As equipes estão orientadas a agir, a princípio, sem o uso da força, mas esse uso é progressivo. Havendo necessidade, as equipes farão a liberação da via, mas seguem os protocolos para ações de manifestações e interdições de rodovias”, disse o superintendente.

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