Fundador da igreja Bola de Neve é denunciado por violência doméstica

Esposa de Rinaldo Luiz de Seixas Pereira alega que sofreu ataques físicos e saiu de casa após saber de um plano para interná-la

Da redação

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Pastor é acusado de agredir esposa
Reprodução/Instagram

O fundador da Igreja Evangélica Bola de Neve, Rinaldo Luiz de Seixas Pereira, foi denunciado por violência doméstica e afastado da congregação após acusações da esposa, Denise Gouvêa. Ele é investigado por agredir, ameaçar, xingar e difamar a companheira. 

Em depoimento à Polícia Civil, Denise afirmou que as violências são recorrentes desde o começo do relacionamento e que passou a sofrer violência psicológica em abril de 2024. Apesar disso, ela citou que as discussões eram recorrentes e que em uma das discussões, chegou a levar um soco no nariz, mas não fez boletim de ocorrência nem passou por atendimento médico.

No depoimento, ela citou que o fundador da igreja também teria jogado uma cadeira nela, em outra discussão. Após as agressões, ela teria ido para Santos, no litoral de São Paulo, para morar com os pais, mas voltou para casa pelos filhos. No retorno, ela diz que ficou trancada por 15 dias em um quarto, sofrendo importunações do marido, que dizia que "a esposa não pode ficar longe do leito e ele já estava há um mês sem relação sexual".

Denise também contou que deixou a casa onde morava com o fundador da Igreja Evangélica Bola de Neve em maio, quando soube que o marido elaborava um plano para interná-la. Apesar das medidas protetivas, ela afirma que o pastor segue a procurando. 

A polícia deu seis meses para Denise oferecer uma denúncia visando à punição de seu marido e para apresentar uma queixa-crime contra o acusado na Justiça. Após as denúncias, a Bola de Neve decidiu afastar Rinaldo para que "se dedique integralmente a esclarecer os apontamentos apresentados e restabelecer sua saúde e a de sua família".

A Igreja anunciou que o Conselho Deliberativo assume a responsabilidade por todo o Ministério neste momento. Em nota, a Bola de Neve declarou que "pede perdão primeiramente a Deus", para aqueles que "decepcionaram-se com a condução da liderança e, também, para aqueles que um dia saíram feridos por quaisquer falhas cometidas no Ministério".

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