O francês Gilles David Teboul, acusado de cometer racismo contra porteiro no Rio de Janeiro, está proibido de deixar o Brasil e teve o passaporte retido pelas autoridades. Em depoimento à Polícia Civil, testemunha afirmou que o suspeito tem o hábito de viajar à França a cada seis meses.
Como uma viagem agendada foi antecipada, segundo a testemunha, a polícia solicitou a retenção do passaporte. Gilles é investigado pelos crimes de ameaça, lesão corporal e injúria racial.
Segundo as denúncias, o francês teria chamado Reginaldo Silva de Lima de “preto, fedorento e macaco” enquanto a vítima trabalhava em prédio de Copacabana. Gilles também não pode se aproximar do porteiro.
Segundo as investigações, as agressões contra Reginaldo aconteceram simplesmente porque a porta do elevador estaria aberta. Na mesma hora, a Polícia Militar foi acionada. Ainda na presença das autoridades, o francês continuou alterado.
O porteiro teve que se afastar do trabalho por três dias após o episódio, pois não conseguia comer nem dormir. Pelas imagens, é possível perceber que a vítima não reagia aos ataques.