Flávio Dino determinou que a Polícia Federal acompanhe as investigações do assassinato dos três médicos no Rio de Janeiro. O ministro da Justiça e Segurança Pública anunciou a medida nesta quinta-feira (5) porque uma das vítimas é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL) e cunhado do também deputado Glauber Braga (PSOL).
“Em face da hipótese de relação com a atuação de dois parlamentares federais, determinei à Polícia Federal que acompanhe as investigações sobre a execução de médicos no Rio”, escreveu no X, antigo Twitter. O ministro também prestou solidariedade aos deputados.
A Polícia Civil de São Paulo enviou uma equipe para auxiliar nas investigações das mortes dos três médicos paulistas. “A SSP se solidariza com os familiares das vítimas e está à disposição para colaborar com as apurações para esclarecer os fatos”, diz em nota, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Diego Ralf Bomfim, de 35 anos, chegou a ser levado para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos. Outros dois colegas, Marcos de Andrade Corsatto, de 63 anos, e Perseu Ribeiro Almeida, de 33, também foram mortos. Os três saíram de São Paulo para participar de um congresso em um hotel na Barra.
O crime foi flagrado por câmeras de segurança. As imagens mostram que três bandidos saem de um carro branco, atiram contra as vítimas, que estavam sentadas em uma mesa no quiosque, voltam para o veículo e fogem.
Um quarto homem, Daniel Proença, de 31 anos, também ficou ferido. Ele foi levado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na mesma região, em estado grave. A Polícia Militar foi acionada e realizou buscas, mas não encontrou os criminosos. O policiamento foi reforçado. A Delegacia de Homicídios da Capital investiga o caso, analisa as imagens das câmeras de segurança e ouve testemunhas.
Em nota, a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) afirmou que investiga as mortes. “A perícia foi realizada no local, testemunhas estão sendo ouvidas e imagens de câmeras de segurança estão sendo analisadas. Diligências estão em andamento para apurar a autoria e a motivação do crime”, diz à Band.