A Fundação Oswaldo Cruz negou o pedido do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para reservar vacinas contra a Covid-19 para juízes, ministros e servidores. As informações são do Jornal da Band.
A resposta veio depois que o Supremo enviou ofício para a Fiocruz no fim de novembro pedindo a reserva de 7 mil doses de vacina, com a justificativa de que ministros e funcionários da Justiça desempenham um papel fundamental.
Nesta quarta-feira, 23, a direção da Fiocruz explicou que a produção será destinada ao Ministério da Saúde, responsável pela distribuição nacional. A Fundação Oswaldo Cruz será responsável pela produção da vacina desenvolvida pela farmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.
Em entrevista, o presidente do STF, Luiz Fux, disse que o tribunal queria garantir as doses apenas depois que todos os grupos prioritários fossem vacinados. “Não adianta vacinar os ministros e não vacinar os servidores, a difusão da doença seria exatamente a mesmo. Mas o importante é que o STF teve essa preocupação ética de estabelecer que, dentro das possibilidades, na hora que for o momento certo, que eles tenham a vacina para o judiciário não parar."