A Fiocruz começa a distribuir em outubro as vacinas da Covid-19 com insumos produzidos em território nacional. A afirmação é do vice-presidente da Fiocruz, Marco Krieger, à Rádio BandNews FM nesta sexta-feira, 04. O executivo conversou com Luiz Megale e Helen Braun.
Esse cenário vai acelerar o ritmo de entrega de novas doses, já que reduz a dependência da importação de matéria-prima.
A entidade começou, agora em junho, as primeiras etapas de transferência de tecnologia da vacina Oxford/Astrazeneca. Até agora, a Fiocruz entregou 50 milhões de doses ao Ministério da Saúde, 1/4 da previsão total para este ano.
Isso sem contar o lote de 100 milhões de unidades dos outros 10 tipos de vacinas que produz anualmente. São imunizantes já previstos na maioria das campanhas nacionais organizadas pelo governo federal.
Para o ano que vem, a fundação pode ter de revisar os esforços para fabricar as doses de reforço contra a Covid-19, segundo o vice-presidente da Fiocruz.
Sobre os efeitos colaterais da vacina, Marco Krieger diz que algumas reações leves são esperadas, e que casos graves são raridade. Ele avalia que os benefícios são comprovadamente maiores do que os riscos.
A vacina de Oxford/Astrazeneca é utilizada, atualmente, em campanhas de 215 países.