Cinco mil pacientes com o novo coronavírus morreram desde o início da pandemia sem ter acesso a um leito de Unidade de Terapia Intensiva no Estado do Rio de Janeiro, segundo estudo da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

As informações são de Agatha Meirelles, da BandNews FM. Os dados foram analisados pela pesquisa até o último dia 11 de novembro.

Ao todo, mais de 7.500 pessoas morreram com a doença em UTIs na Região Metropolitana do Estado.

Atualmente, há apenas um leito de UTI disponível na rede municipal de saúde da capital.

Na cidade, somando as vagas nas unidades estaduais, federais e municipais, a taxa de ocupação é de 91%.

Em todo o território fluminense, a rede estadual conta com 27% das acomodações disponíveis.

Nos hospitais particulares, a taxa de ocupação é de 98% na capital e mais de 90% em todo o estado.

Pelo menos 200 pessoas esperam na fila por um leito de UTI no Rio e em municípios da Baixada Fluminense.

A Fiocruz faz um alerta ainda para a possibilidade de colapso no sistema de saúde nas próximas semanas, diante do novo aumento dos casos da doença no Brasil.

Segundo o último balanço da Fundação, oito capitais brasileiras estão na zona crítica de ocupação dos leitos de UTI destinados à pacientes com Covid-19.

Além do Rio, as cidades de Macapá, Fortaleza, Recife, Vitória, Curitiba, Florianópolis e Campo Grande também estão com ocupação acima de 80%.

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