A guerra entre bandidos brasileiros, paraguaios e polícias dos dois países segue quente na fronteira. O último fim de semana foi marcado por mais violência e mortes. As informações são do Jornal da Band.

Em um ataque foi em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, dois homens em uma moto atiraram contra três homens que estava sentados na mesa de um bar. Dois deles morreram. 

A disputa pelo controle do tráfico de drogas e armas na região não para de deixar vítimas. O país é a principal rota de entrada no Brasil da cocaína produzida nos países andinos. 

A Polícia Federal encontrou com um traficante do PCC uma lista com os nomes de 174 criminosos brasileiros que trabalham para a facção no Paraguai. A maioria é de São Paulo. Além de controlar a logística do tráfico, eles mantém o poder na fronteira através de ameaças, assassinatos e corrupção de agentes públicos.

Mas o efetivo da facção criminosa por lá é bem maior. Segundo autoridades paraguaias, são pelo menos 400 integrantes do PCC dentro e fora das cadeias. Mais da metade são paraguaios.

Desde novembro, 12 integrantes foram presos. Entre eles, o chefão do PCC na fronteira, Giovanni Barbosa da Silva, o "Koringa". uma tentativa frustrada de resgate, horas depois, terminou em tiroteio em Pedro Juan Caballero, no Paraguai.

No dia seguinte, 8 criminosos foram mortos em um novo confronto com a polícia. "Koringa" agora está em uma penitenciária federal de segurança máxima, no Paraná.