Filha de piloto do avião de Marília Mendonça lamenta morte do pai: "Eterno"

Geraldo Martins de Medeiros Júnior era piloto há mais 20 anos e está entre as cinco vítimas do acidente que vitimou a cantora nesta sexta-feira (5)

Da Redação

Geraldo morreu em acidente aéreo nesta sexta-feira (5), no interior de MG
Reprodução/Instagram

Uma das filhas do piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior utilizou as redes sociais para homenageá-lo nesta sexta-feira (5). Ele é uma das cinco vítimas da queda do avião que levava a cantora Marília Mendonça para um show em Caratinga, no interior de Minas Gerais.

“Geraldo Martins de Medeiros Júnior. Te amo tanto. Fica com Deus. Estamos juntos. Para sempre”, escreveu Vitória Medeiros. A modelo ainda completou: “Obrigada por vir se despedir me mim de uma forma inefável. Boa. O senhor fez tudo. Sua presença é ilustre. Meu herói. Amor da minha vida. A morte é só uma passagem”.

Na mesma postagem, Vitória diz que guarda boas lembranças do pai, que tinha uma carreira de mais de 20 anos como piloto: “Seu abraço é o melhor e mais cheiroso do mundo. Sou infinitamente grata por ter permanecido no seu abraço e aproveitado de cada um, muito, nos últimos três meses, e eu nem imaginava o que iria acontecer”.

A filha voltou a escrever na mesma rede social nesta manhã (6) e disse que o maior medo dela era perder o pai, mas que “agora já não tenho mais medo de nada”. Entre fotos e recordações, uma das capturas de tela de uma mensagem enviada por Geraldo mostra zelo por Vitória: “Você é muito importante pra mim, e eu me preocupo com você 25 horas por dia”.

Geraldo era natural de Floriano, município que fica no sul do Piauí, mas atualmente morava em Brasília. Antes de começar a trabalhar como piloto de aviões fretados, ele chegou a ser funcionário da TAM por mais de 15 anos. Além de Vitória, ele deixa esposa e outros dois filhos: um menino de 4 anos e uma menina de 11 anos.

Entenda o acidente

O avião que carregava Geraldo, Marília Mendonça e outros três passageiros de Goiânia com destino a Caratinga, interior de Minas, onde a cantora faria um show. A chegada dela estava prevista para 3h da tarde, mas não foi concluída porque, segundo informações preliminares, o avião colidiu com fios de alta tensão. A informação foi confirmada pela Cemig, a companhia elétrica de Minas Gerais. O avião caiu por volta das 15h20 num riacho, onde havia muitas pedras.

A aeronave é um bimotor Beech Aircraft, da PEC Táxi Aéreo, de Goiás, prefixo PT-ONJ, e tinha capacidade para seis passageiros. Segundo o sistema da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a situação de aeronavegabilidade do avião estava normal e a operação era permitida para táxi aéreo.

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