Festa gera aglomeração na Zona Portuária do Rio de Janeiro

Festa gera aglomeração na Zona Portuária do Rio de Janeiro

Da Redação, com BandNews FM

Festa gera aglomeração na Zona Portuária do Rio de Janeiro Reprodução/Redes Sociais
Festa gera aglomeração na Zona Portuária do Rio de Janeiro
Reprodução/Redes Sociais

Em meio ao aumento de casos de Covid-19 no Rio de Janeiro e da abertura de novos leitos para atender pacientes com a doença, os registros de aglomeração em eventos na cidade ainda chamam a atenção. As informações são da Julia Kallembach, da BandNews FM

Um samba na Pedra do Sal, por exemplo, voltou a lotar ruas da Zona Portuária entre a madrugada e a manhã desta terça-feira, 24. A reportagem da BandNews FM esteve no local e flagrou a Polícia Militar tentando dispersar os frequentadores.

Devido a festa, as ruas estavam tomadas pelo lixo e a Comlurb realizava o trabalho de limpeza do local. Um morador, que teve a identidade preservada, contou que os moradores não conseguem dormir, pois o evento começa 18h, e vai até de manhã.

Nesta segunda-feira, 23, durante reunião as Secretarias Municipal e Estadual de Saúde decidiram abrir mais 214 leitos para os pacientes diagnosticados com o Covid-19.

Foi definida também a suspensão de cirurgias eletivas nos hospitais de urgência e emergência da rede SUS, a partir do dia 7 de dezembro. Já as cirurgias eletivas de alta complexidade como ortopédicas e neurológicas seguem mantidas.

As decisões vão ser revistas em encontros semanais entre os órgãos responsáveis.

Ocupação de leitos
A rede municipal de saúde tem cerca de 90% de leitos de UTI para coronavírus ocupados na rede SUS, o que inclui unidades municipais, estaduais e federais. Já a taxa de ocupação nos leitos de enfermaria está em 71%.

De acordo com o painel de covid-19 da secretaria estadual de saúde, há uma procura média diária por 50 leitos de UTI adulta na rede, e cerca de 100 por enfermaria adulta.

Nos hospitais privados, a situação é a mesma. A ocupação em algumas redes particulares chega a superar os 90%, segundo a Associação dos Hospitais do Rio.

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