Faustão saiu nesta sexta-feira (1º) da Unidade de Terapia Intensiva onde estava internado desde que fez o transplante de coração, no último domingo (27). O apresentador segue se recuperando e, segundo o Hospital Albert Einstein, tem função cardíaca normal.
Em nota para a Band, a equipe responsável pela recuperação do apresentador citou que ele dá continuidade ao processo de reabilitação no hospital em que está internado desde o último dia 5.
“O paciente Fausto Silva continua evoluindo bem, depois da realização do transplante de coração, ocorrida no último domingo (27/08), no Hospital Israelita Albert Einstein. A função cardíaca permanece normal e sem intercorrências. Hoje, foi transferido para a semi-intensiva e dá continuidade ao processo de reabilitação”. afirma a nota.
Sistema de transplante no Brasil
O Sistema Nacional de Transplantes (SNT) funciona por ordem cronológica de cadastro, mas há prioridades em meio à fila, a depender dos critérios que o paciente preenche. Com isso, a cirurgia só ocorre de acordo com necessidades médicas, o estágio de gravidade da insuficiência cardíaca, tipo sanguíneo e outras especificidades.
A compatibilidade genética é fator importante na decisão de quem receberá o órgão e o tempo de isquemia, o tempo de duração do órgão fora do corpo. No caso, a demora do transporte do órgão da origem até o transplante.
Crianças são prioridade ao concorrerem na fila com adultos, seja pelo doador também ser criança, ou por estarem diretamente concorrendo com mais velhos.
Campanha da Band
O Grupo Bandeirantes acredita que a solidariedade salva. Por isso, no dia 21 de agosto, lançou a campanha "Doe órgãos, Doe vida", uma conscientização para a doação de órgãos e tecidos.
Todos os dias, inúmeras vidas estão em jogo, esperando uma segunda chance que só pode vir de um ato de generosidade. Converse com a sua família sobre o assunto. Só ela pode autorizar esse ato. Veja mais informações no site do Ministério da Saúde.
O Brasil tem o maior sistema público de transplante de órgãos do mundo, além de ser o segundo maior transplantador, atrás apenas dos Estados Unidos. A estrutura é gerenciada pelo Ministério da Saúde, responsável pela garantia de 90% das cirurgias por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Há uma integração com todas as 27 centrais estaduais.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, há 617 hospitais e 1.495 equipes autorizados a realizarem transplantes no Brasil. Uma delas é liderada pelo médico Lúcio Pacheco, especialista em transplante de fígado. As etapas para um transplante acontecer são as seguintes:
- inclusão do paciente na lista nacional de transplantes pelo médico autorizado;
- acompanhamento da posição na fila pelos canais oficiais do governo;
- passar pelo procedimento caso haja o órgão compatível e a posição na fila seja favorável.