Farmácias de alto custo do estado de SP registram falta de insulina há dois meses

Uma caixa que dura um mês custa em média R$ 170

Giovanna De Boer, da Rádio Bandeirantes

Há quase dois meses farmácias de alto custo do estado de São Paulo registram falta de insulina de ação rápida. 

Renato Gadelha, de 39 anos, precisa da insulina do tipo Asparte, de ação rápida, para controlar a diabetes tipo 1. Por ser um medicamento de uso contínuo e caro, Renato só consegue retirar o medicamento pelo SUS na Farmácia de Alto Custo da Maria Zélia, no Belenzinho.

Ele ligou na farmácia, conversando com o atendente descobriu que a previsão de chegada da insulina do tipo rápido está prevista apenas para agosto. “Não ela ainda não voltou ao normal, a gente tem a previsão da secretaria do estado nos mandou por nota é que seria para a primeira quinzena de agosto”.

Em janeiro desse ano, a mesma farmácia de alto custo também registrou falta da insulina de ação rápida - aplicada a cada 3 ou 5 horas. Uma caixa que dura um mês custa em média R$ 170.

Renato Gadelha está desempregado e não sabe como vai conseguir comprar o medicamento pelos próximos 2 meses. “Novamente na Maria Zélia, a unidade dispensadora de remédios de alto custo, está faltando a insulina de ação rápida. Em janeiro deste ano estava em falta e demorou alguns meses e infelizmente em abril também em falta”, disse.  

Em nota, a secretaria estadual da Saúde justificou que o Estado apenas repassa os remédios e que a responsabilidade de adquirir é do Ministério da Saúde.

Já a pasta informa que enviou mais de 60 mil unidades do medicamento em fevereiro com duração para 3 meses.

O Estado de São Paulo afirma que a insulina envida tinha vencimento para maio e que agora reforça que tem cobrado o Ministério da Saúde quanto ao reabastecimento.

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