O prefeito Eduardo Paes, do DEM, e o vice-prefeito Nilton Caldeira, do PL, tomam posse nesta sexta-feira, 1º, na Câmara Municipal do Rio. O evento aconteceu às 10h no Plenário do Palácio Pedro Ernesto, no Centro da capital fluminense.
Em seu primeiro discurso, o político falou sobre a herança política da cidade e prometeu a abertura de novos leitos de UTI para tratamento da Covid-19. As informações são da BandNews FM Rio .
"Faremos um governo para todos os cariocas", disse. "Nosso governo vai olhar para gente. De maneira alguma vamos olhar pra trás e reclamar de herança maldita'', afirmou o novo prefeito do Rio de Janeiro.
Paes anunciou no discurso abertura de novos leitos na cidade e citou que foram publicados mais de 70 decretos. Afirmando ser importantes, como por exemplo o plano de 100 dias. Paes disse que fará um entrevista coletiva no domingo, 3, sobre o enfrentamento à Covid-19.
A cerimônia de posse foi dividida em duas partes. Na primeira, em sessão solene presidida pelo vereador mais votado, os parlamentares eleitos foram empossados após apresentarem o diploma da Justiça Eleitoral e a relação de bens.
Em seguida, os vereadores elegeram os membros da Mesa Diretora da Casa. Carlo Caiado foi escolhido como novo presidente da Câmara do Rio, após apresentação de chapa única. O presidente do grupo convocou uma Sessão Extraordinária para dar, então, posse ao prefeito e ao vice-prefeito.
Ao fim da sessão extraordinária, a Câmara deu prosseguimento ao recesso parlamentar, que começou no dia 15 de dezembro. As atividades legislativas terão início em 15 de fevereiro, quando será definida a composição das Comissões Permanentes.
Nas eleições municipais de 2020, o índice de renovação do Legislativo carioca foi de 1/3, com 17 novos parlamentares. O campeão de votos foi Tarcísio Motta (PSOL). Ele vai exercer seu segundo mandato na Câmara Municipal.
O segundo mais votado foi Carlos Bolsonaro (Republicanos), que vai para o seu sexto mandato. O terceiro foi o estreante Gabriel Monteiro (PSD).
Investigação de Crivella
Um dos 74 decretos publicados por Eduardo Paes, no primeiro ato como prefeito do Rio de Janeiro, estabelece investigações sobre seu antecessor, Marcelo Crivella.
Nesta sexta-feira, foi determinada a criação de uma Comissão de Investigação Preliminar para apurar possível irregularidade relacionada ao "QG da Propina", que teria movimentado cerca de R$ 50 milhões.
O esquema de fraude foi denunciado pelo Ministério Público e levou levou Crivella à prisão.
Eduardo Paes estabeleceu prazo de 30 dias para a apresentação de um relatório.