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Caso da falsa médica: como Marcela Gouvea descobriu golpe com seu nome

Profissional foi alertada que seu registro estava sendo usado indevidamente através das redes sociais; suspeita responde por falsidade ideológica

Da redação

Caso da falsa médica: como Marcela Gouvea descobriu golpe com seu nome
Reprodução/Redes sociais

Marcela Gouvea descobriu que uma falsa médica usava seu registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) através de uma denúncia recebida pelo Instagram. A profissional desmascarou a farsante ao marcar uma consulta e alertar a Polícia Civil sobre o golpe.

A falsa médica atendia em consultório localizado em Perdizes, na zona oeste de São Paulo. Em entrevista à BandNews FM, Marcela contou que pensou em ir pessoalmente ao local, mas preferiu pedir a uma amiga.  

Minha amiga fez a consulta, com queixa de dor crônica cervical. A suposta médica fez o pedido de exame com meu carimbo e foi autuada na hora, contou.

Quando a suspeita carimbou a receita usando os dados da vítima, a polícia realizou a prisão em flagrante nesta terça-feira (30). Ela foi autuada pelo exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. Saiba mais no vídeo abaixo.

A verdadeira médica recebeu o aviso do uso indevido de seu cadastro através de uma paciente da falsa profissional, que desconfiou da formação acadêmica após o atendimento.

Com nome praticamente idêntico ao da verdadeira profissional, Marcela Gouveia, de 37 anos, se aproveitava do registro de sua quase homônima para receitar remédios e pedir exames.  

Quem é Marcela Castro Gouveia

  • A falsa médica usava o registro no CRM de profissional com nome quase idêntico para exercer atendimento clínico.
  • Marcela realizava procedimentos estéticos em consultório de alto padrão localizado em Perdizes, na zona oeste de São Paulo.
  • Ela também atuava como influenciadora. No Instagram, reúne mais de 86 mil seguidores.
  • Em suas redes sociais, se apresentava como doutora e porta-voz de duas empresas de produtos injetáveis estéticos.
  • Formada em Farmácia, Marcela tem registro válido no Conselho Regional de Farmácia (CFR), informação que também apresentava em seus perfis.
  • Para a Polícia Civil, além de farmacêutica, ela também afirmou ser estudante de medicina.
  • Na delegacia, alegou que, por ser estudante, achou que não teria problema usar o registro alheio para realizar atendimentos.
  • Ela foi presa em flagrante na terça-feira (30) e solta após pagar fiança de R$50 mil.
  • O processo por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica será respondido em liberdade.
  • A pena pode chegar a cinco anos de prisão.

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