O Alto Comando do Exército decidiu não punir o general Eduardo Pazuello por participar de um ato político ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Rio de Janeiro. O ex-ministro da Saúde respondia a um procedimento disciplinar por participar do evento de 23 de maio, causando aglomeração.
Em nota, o Exército diz que “argumentos apresentados por escrito e sustentados” por Pazuello. “Não restou caracterizada a prática de transgressão disciplinar por parte do general”. O procedimento administrativo foi arquivado.
Pazuello é general da ativa, apesar de ter sido nomeado mais uma vez para exercer funções no Executivo. Ele participou de manifestação a favor do Presidente Jair Bolsonaro, no Rio de Janeiro, o que iria contra o Regulamento Disciplinar do Exército.
A defesa do ex-ministro da Saúde argumentou que o ato não era político, já que o presidente Jair Bolsonaro não está filiado a nenhum partido. Pazuello diz que subiu ao carro de som atendendo chamado do superior, já que é assessor no Planalto.
Nesta semana, Pazuello foi nomeado secretário de Estudos Estratégicos da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. O ex-ministro volta ao governo depois de dois meses e meio. Pazuello agora ficará subordinado ao almirante Flávio Rocha, atual secretário de Assuntos Estratégicos do governo.