Ex-policial Derek Chauvin é condenado pela morte de George Floyd

Assassinato gerou uma onda de protestos contra o racismo e a violência policial

Da redação com BandNews TV

O ex-policial Derek Chauvin foi condenado pela morte de George Floyd. O júri considerou ele culpado pelos três crimes dos quais era acusado: homicídio não intencional em 2º grau, homicídio em 3º grau e homicídio culposo em 2º grau.

O homicídio não intencional em 2º grau é quando o crime não é premeditado, o homicídio em 3º grau acontece quando o assassino pratica ato perigoso, mas sem a intenção de matar, e o homicídio culposo em 2º grau é quando não há a intenção de matar.

A deliberação dos jurados demorou 10 horas e o ex-policial ouviu o veredito calado. Quando o juiz leu a decisão, manifestantes comemoraram do lado de fora do tribunal. Chauvin pode pegar mais de 40 anos de prisão, mas a pena só deve ser divulgada nas próximas semanas.

O julgamento foi televisionado nos Estados Unidos e gerou grande comoção a cada testemunha ouvida. Além de autoridades e pessoas que presenciaram o assassinato, o tribunal ouviu a viúva de George Floyd, que fez depoimento emocionado.

A defesa do ex-policial tentou alegar que problemas de saúde pré-existentes e o uso de drogas ilegais teriam sido os causadores da morte de George Floyd, mas o argumento não foi bem aceito pelo júri.

Eu não consigo respirar

Chauvin tentou prender Floyd depois que ele comprou um cigarro com uma nota de 20 dólares falsa em um mercado de Minneápolis, no estado de Minnesota. Floyd resistiu à prisão. Foi aí que o então policial ajoelhou por 8 minutos e 46 segundos no pescoço do suspeito já algemado e imobilizado. Por diversas vezes Floyd disse que não conseguia respirar.

A morte filmada de um homem negro por um policial branco gerou revolta e protestos contra o racismo e a violência policial. Os atos começaram em Minneápolis e se espalharam pelos EUA e o mundo.

Os recorrentes casos de violência policial também levantaram debate sobre o financiamento das forças de segurança e atualmente uma reforma do setor é discutida no Congresso americano.

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