Ex-ministro da Justiça do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, Anderson Torres foi exonerado do cargo de secretário de Segurança Pública do Distrito Federal. A informação foi confirmada pelo governador Ibaneis Rocha ao repórter Túlio Amâncio, da TV Band.
Torres foi acusado por governistas de empregar efetivo insuficiente para reprimir atentados contra a democracia no DF durante protestos de extremistas previstas para este domingo e que terminaram na invasão do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal Federal.
Por volta das 16h, o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), líder do governo no Congresso Nacional disse que protocolou no STF pedido de prorrogação do inquérito dos atos antidemocráticos, para incluir responsáveis pelo vandalismo deste domingo em Brasília.
“Prorrogação do inquérito dos atos antidemocráticos a partir dos acontecimentos de hoje. 2 - Impedimento de posse e, em caso de posse, afastamento do Sr Anderson Torres, da Secretaria de Justiça do DF”, escreveu.
Em seguida, Randolfe disse que pedirá intervenção federal no DF.
Criticado por integrantes do governo e parlamentares governistas, o então secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres, disse que pediu providências imediatas para restabelecer a ordem no Centro de Brasília.
Após a manifestação de Randolfe, Anderson Torres publicou no Twitter que “criminosos não sairão impunes”.