Ex-embaixador de Israel no Reino Unido, Mark Regev disse à imprensa, em Tel-Aviv, que 30% dos mísseis do grupo Islamic Jihad falham. Daí ele acrescenta: “Foi o que aconteceu no hospital Al Ahali, em Gaza”. E mais: “O próprio Hamas sabe disso e está mentindo, deliberadamente, por propaganda”.
O porta-voz militar também declarou à imprensa: "Um hospital é um edifício altamente sensível e não é um alvo das FDI. A FDI está investigando a origem da explosão e, como sempre, está priorizando a precisão e a confiabilidade".
O presidente Joe Biden chega a Tel-Aviv amanhã, quarta-feira. A Casa Branca, segundo o jornalista israelense Barak Raviv, “vem discutindo a possibilidade de usar força militar se o Hezbollah se juntar à guerra em Gaza e atacar Israel com seu enorme arsenal de foguetes”.
A entrada na guerra pelo Hezbollah, com sede no Líbano, aumentaria drasticamente o pior conflito do Oriente Médio em décadas, diz Raviv. Ele ouviu de duas fontes americanas que o Secretário de Estado Antony Blinken disse aos líderes árabes da região que os EUA "não estão brincando" ao enviar tantos recursos militares para apoiar Israel.
Desde o início da guerra de Gaza, as tensões entre Israel e o Hezbollah aumentaram, com escaramuças diárias entre os dois ao longo da fronteira entre Israel e o Líbano.
