Os países europeus estão preparando uma negociação contra o novo regulamento Euro 7, que entra em rigor em 1 de julho de 2025, que vai restringir os limites de emissão poluentes de automóveis. As medidas são implementadas desde 1988, com a Euro 0, como um regulamento que tem o objetivo de reduzir a poluição do ar proveniente dos veículos novos vendidos no continente.
A norma evoluiu até chegar na Euro 7. Anunciada no final de 2022, é considerada pelos países como a mais rígida. As regras serão as mesmas para caminhões e carros, não havendo distinção entre o tipo de veículo e combustível usado.
A Euro 7 propõe testes de emissões mais exigentes, limites de poluição muito menores, regras para emissões dos pneus e freios, durabilidade das baterias dos veículos elétricos e o fim dos motores a combustão para 2035.
Em um documento enviado pelos membros da UE, e visto pela Reuters, os oitos países disseram que partes da lei, como a restrições de gases de escape, devem ser descartadas.
“Nós nos opomos a qualquer regra de emissão de escapamento (incluindo o requerimento de novos testes ou de novos limites de emissões) para carros e vans, ” afirmou em documento, assinado pela França, Itália, República Tcheca, Bulgária, Hungria, Polônia, Romênia e Eslováquia.
Outro problema apontado pelos países, no mesmo documento, é que os novos limites forçariam as montadoras a investir mais dinheiro para o desenvolvimento de novas tecnologia para os motores de combustão, e que isso aumentaria o valor dos carros na Europa.
A Alemanha, maior produtora de carros do continente europeu, não faz parte desse documento. Ainda assim, no começo desse ano, o governo alemão disse que não iria apoiar a proibição da venda de carros novos com motores a combustão, após não obter uma garantia de isenção para combustíveis sintéticos.