"A National Oil Corporation lamenta declarar força maior e emergência de nível três (o mais alto)", afirmou a empresa, em comunicado divulgado neste domingo, 15. "As equipes de segurança conseguiram controlar os incêndios e vazamentos de gás, limitando a propagação do perigo, apesar da continuidade dos conflitos no momento da emissão desta declaração."
A estatal alertou que a situação coloca em risco a vida dos trabalhadores e de toda a população ao redor de modo "considerável e imprevisível", e pediu que autoridades relevantes assumam a responsabilidade de parar os confrontos e de manter refinarias fora da zona de conflito "independentemente da causa ou dos motivos".
Os confrontos na cidade libanesa de Zawiya tiveram início na madrugada deste domingo e, segundo a mídia local, colocaram homens armados leais à tribo Shurafaa contra o senhor da guerra Mohammed Kashlaf.
Kashlaf foi sancionado pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) em 2018 por seu suposto envolvimento em tráfico de pessoas.
Não está claro qual o motivo do início dos conflitos, embora os confrontos não sejam incomuns no Oeste da Líbia, que é controlado por diversas milícias e grupos armados aliados ao governo do primeiro-ministro Abdul Hamid Dbeibah.
A Líbia está dividida há anos entre administrações rivais no Leste e no Oeste. No Leste, governa o primeiro-ministro Ossama Hammad, que é aliado das forças do poderoso comandante militar Khalifa Hifter.
*Com informações da Associated Press