O ex-secretário de Saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo, disse na CPI da Pandemia que o apoio do Ministério da Saúde não foi suficiente para resolver a falta de oxigênio em Manaus que, segundo ele, durou por cerca de 20 dias.
"A demanda era muito maior do que a logística implantada", explicou ele.
Questionado pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ele disse a princípio que a falta de oxigênio tinha durado dois dias em 14 e 15 de janeiro. Ele tentou separar a procura de moradores da capital amazonense por oxigênio do colapso nos hospitais, mas foi rebatido pelos parlamentares.
Randolfe, então, executou dois vídeos que mostraram enormes filas nas portas de hospitais com pessoas com cilindros de oxigênio e disse que a filmagem seria do dia 13 de janeiro.
"Esse aí é o Hospital Getúlio Vargas, é um hospital federal que tem contrato direto com a White Martins", disse Campêlo. Ele acrescentou que o Hospital Militar de Manaus, da mesma forma, também tinha contrato de compra direto com a fornecedora de oxigênio.