Esposa de Silvio Almeida defende ex-ministro e desabafa: 'Feminismo não me acolheu'

Advogado é acusado de assédio moral e sexual na pasta de Direitos Humanos e da Cidadania

Da redação

Família de Silvio Almeida
Reprodução/Instagram

Ednéia Carvalho, modista e esposa do ex-ministro dos Direitos Humanos e da Cidadania, Silvio Almeida, desabafou no Instagram sobre a acusação de assédio sexual contra o advogado. Na publicação feita na manhã desta quinta-feira (7), Ednéia chegou a dizer que pautas sérias como acusações de abuso são 'banalizadas por interesses pessoais'. 

A esposa de Almeida afirmou que, durante o puerpério que passa após o nascimento da filha fruto do relacionamento com o ex-ministro, não foi acolhida em meio às acusações contra o marido. "Fala-se tanto em pautas feministas, mas esse mesmo feminismo não me acolheu. Nunca vou esquecer das vezes que tive que amamentar em meio a tristeza profunda", escreveu. 

A modista também escreveu que recebeu ataques nas redes sociais. "Essa rede massacrou minha família, não pouparam nem a Anesu (filha do casal)", afirmou e, por fim, pediu justiça por Silvio Almeida. 

Entenda o caso

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, passou a ser alvo de uma série de denúncias de assédio sexual em setembro, reunidas por uma ONG. Uma das vítimas seria Anielle Franco, ministra da Igualdade Racial. 

Ela teria relatado a integrantes do governo que havia sido assediada sexualmente por Almeida. O ministro foi demitido após a divulgação dos casos, sob a justificativa de que seria "insustentável a manutenção do ex-ministro no cargo considerando a natureza das acusações", segundo o presidente Lula. 

Logo após a demissão, Anielle divulgou uma nota nas redes sociais declarando que “não é aceitável relativizar ou diminuir episódios de violência”, e que reconhecer a gravidade desse fato e agir perante as acusações, foi a decisão correta do presidente.

Silvio negou a situação e declarou estar sendo alvo de mentiras absurdas para diminuí-lo. A Polícia Federal irá investigar o caso e a Comissão de Ética Pública da Presidência da República também abriu procedimento preliminar para esclarecer os fatos, de acordo com o governo.

O ex-ministro também declarou que vai encaminhar ofícios para a Controladoria-Geral da União, o Ministério da Justiça e a Procuradoria-Geral da República para que façam uma apuração cuidadosa do caso.

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