Especialista explica como será o processo de reconstrução do RS

O governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que serão necessários ao menos R$ 19 bilhões para reconstruir a infraestrutura do RS

Da redação

O Rio Grande do Sul ainda se vê em meio às águas dos rios que transbordaram após fortes chuvas. Cidades do estado ainda estão alagada, como a capital Porto Alegre. Outras, como Arroio do Meio, no Vale do Taquari, já estão lidando com a devastação causada pelas chuvas. 

O governador Eduardo Leite (PSDB) afirmou que serão necessários ao menos R$ 19 bilhões para reconstruir a infraestrutura do Rio Grande do Sul depois da tragédia. 

“Pelas necessidades que observamos até o momento, esse é o montante que será necessário para financiar as políticas públicas e restabelecer lugares e vidas que foram afetados. O Estado vai ser especialmente demandado em estradas, habitação, crédito subsidiário e ações sociais para atender as pessoas atingidas”, disse o governador.

De acordo com o levantamento inicial, serão necessários mais de R$ 218,6 milhões para ações de resposta ao desastre; quase R$ 2,5 bilhões para ações de assistência; mais de 7,2 bilhões para políticas de restabelecimento; e quase R$ 9 bilhões para reconstrução.

Plano de reconstrução apresentado pelo RS

O plano de reconstrução inclui, também, organização de abrigos e casas de passagem; restabelecimento de serviços essenciais (água, energia e comunicação); medidas de emprego e renda; reurbanização de locais atingidos; organização de novos loteamentos; apoio a negócios e à produção local com crédito subsidiado, linhas especiais e prorrogação de licenças; remoção de escombros e destinação de resíduos; e medidas ambientais para recuperação de ecossistemas degradados.

Num segundo momento, o governo vai trabalhar em planos de prevenção, contingência e resiliência e na estruturação de Centros de Operações Integradas, com novos equipamentos e tecnologias.

Paulo Pimenta ministro extraordinário pela reconstrução

O ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), Paulo Pimenta, assumirá o cargo de ministro extraordinário que atuará na articulação para a reconstrução do Rio Grande do Sul.

A ideia é que o representante presidencial, com status de ministro, atue de forma permanente no Rio Grande do Sul enquanto durar a calamidade pública no estado, coordenando uma estrutura administrativa das ações federais na região.

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