Pelé passou a madrugada desta sexta-feira (17) na UTI do Hospital Albert Einstein após uma leve piora no quadro clínico, com leve “instabilidade respiratória”, mas melhorou e depois retornou para o quarto, em unidade semi-intensiva, segundo o último boletim médico.
Foi durante exames de rotina, no fim de agosto, que os médicos descobriram um tumor no intestino. A cirurgia foi marcada às pressas, e o Rei foi internado em 31 de agosto. Em 4 de setembro, Edson Arantes do Nascimento fez a operação.
Depois da bem-sucedida retirada da lesão, Pelé fica na expectativa da alta hospitalar e também do resultado do exame de patologia que é feito com o material removido e que tem por finalidade saber se o diagnóstico do tumor é benigno ou maligno, que ainda não foi divulgado pelos médicos.
O colón direito é uma parte do intestino grosso, que absorve água e sal de toda matéria alimentar remanescente depois de passar pelo intestino delgado. O tumor na região é o terceiro mais comum entre os homens, só fica atrás do de próstata e de pulmão.
Não foi preciso fazer quimioterapia, nem radioterapia.
Aos 80 anos, Pelé também precisa lidar com outros problemas de saúde. Ele retirou um rim na década de 1970, por isso precisa de cuidado extra para manter o único rim funcionando bem. Além disso, o Rei do Futebol sofre com o desgaste dos ossos e das articulações.
Nos últimos 10 anos, foram pelo menos seis internações: duas por causa de pedra no rim; outras duas para corrigir um desgaste no quadril; uma para operar a próstata e, a mais recente, para retirar o tumor no intestino.