Israel ameaçando invadir Gaza e ajuda humanitária bloqueada teriam algo a ver com a libertação de dois dos 203 reféns prisioneiros do grupo Hamas, nesta sexta-feira (20), segundo relatos na mídia ainda não confirmados.
Os ex-reféns são mãe e filha, Judith Raanan e Natalie, americanas de Chicago, entregues à Cruz Vermelha, que as repassou para Israel. Elas foram sequestradas no kibutz Nahal Oz, a cerca de 1,5 km de Gaza, durante o massacre de 7 de outubro.
O Hamas justificou a libertação das reféns “por razões humanitárias”. Para Israel, foi um golpe de relações públicas do Hamas, interessado em reabilitar a imagem que ficou de sua invasão a Israel, quando morreram 1,4 mil israelenses e binacionais.
O Hamas foi convencido pelo Catar a libertar os dois primeiros reféns para "provar ao povo americano e ao mundo que as alegações feitas por Biden e sua administração fascista [contra o grupo] são falsas e sem fundamento." A justificativa foi a de que uma das reféns estava gravemente doente.
Há mais negociações em andamento. E Israel continua batendo os tambores de uma invasão a Gaza para acabar com o Hamas. Guerra que segue.