O Furacão Milton causou destruição durante a passagem pela Flórida, nos Estados Unidos, deixando mortos e feridos em meio a inundações e desabamento de estruturas. O fenômeno, considerado um dos maiores das últimas décadas, chegou a atingir a categoria 5 – a categoria máxima da escala de furacões. Mas você sabe como essa medição é feita?
Escala de furacões de Saffir-Simpson
Criada em 1969 pelo engenheiro civil Herbert Saffir e o meteorologista Robert Simpson, a escala Saffir-Simpson vai de 1 a 5 e mede a intensidade dos ventos dos furacões, permitindo criar uma estimativa do potencial risco de danos. Veja abaixo as características de cada categoria.
Categoria 1
- Danos a casas não ancoradas e árvores fracas, inundações e queda de energia por dias.
- Velocidade dos ventos de até 152 km/h.
Categoria 2
- Danos em casas de madeira bem construídas, queda de árvores e queda de energia por dias ou semanas.
- Velocidade dos ventos de até 177 km/h.
Categoria 3
- Grandes danos em casas de madeira bem construídas, queda de árvores e queda de energia por vários dias ou semanas.
- Velocidade dos ventos de até 208 km/h.
Esta foi a categoria do furacão Milton quando tocou o solo na Flórida.
Categoria 4
- Danos severos na estrutura de casas, queda de árvores e postes e queda de energia que pode durar meses.
- Velocidade dos ventos de até 251 km/h.
Categoria 5
- Casas de madeira destruídas, queda de árvores e postes e queda de energia que pode durar meses.
- Velocidade dos ventos de 252 km/h ou mais.
Esta foi a categoria do furacão Milton quando esteve no Golfo do México.