Empresa de tecnologia eleitoral processa a Fox e ex-advogados de Trump em US$ 2,7 bi por fake news

Da Redação

Rudy Giuliani é ex-advogado de Trump e questionou os resultados da eleição nos EUA Reprodução
Rudy Giuliani é ex-advogado de Trump e questionou os resultados da eleição nos EUA
Reprodução

A empresa Smartmatic está processando a Fox, os apresentadores Lou Dobbs, Maria Bartiromo e Jeanine Pirro, da Fox News, e dois ex-advogados de Trump, Rudy Giuliani e Sidney Powell. A companhia que oferece tecnologias e logística eleitorais pede 2,7 bilhões de dólares por danos, difamação e depreciação.

Segundo a Smartmatic, a campanha de desinformação da Fox News e dos demais processados prejudicaram os negócios da empresa de forma irreparável.

“A Fox News se engajou em uma conspiração para disseminar desinformação sobre a Smartmatic. Eles mentiram, e fizeram isso com conhecimento e intencionalidade", diz o advogado da Smartmatic, J. Erik Connolly.

Em uma nota, a Smartmatic ainda ressalta que durante a eleição presidencial dos EUA, em 2020, só prestou serviços para o condado de Los Angeles, na Califórnia.

Fake news no Brasil

Durante as eleições municipais de 2020 no Brasil, mensagens circularam ligando a Smartmatic ao fornecimento de urnas eletrônicas para o Tribunal Superior Eleitoral.

Os boatos diziam que um software desenvolvido pela Smartmatic, usado também na Venezuela, era hackeável e sujeito a fraude.  

O TSE explicou na época que a empresa não forneceu urnas eletrônicas para o Brasil em 2020. "A Smartmatic celebrou contratos com o TSE em outras ocasiões somente para a prestação de serviços de conexão de dados e voz, e não para o desenvolvimento ou operação da urna eletrônica. Além disso, a empresa participou da licitação para a fabricação de urnas eletrônicas para 2020, mas perdeu para a empresa Positivo", diz a nota.

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