Logo em seu primeiro dia de Governo, Joe Biden anulou uma série de decisões de Donald Trump. As informações são do Jornal da Band.
Para um pais dividido e que vive a pior crise econômica e sanitária em décadas, a mensagem estava clara: as coisas vão mudar.
Logo após tomar posse, Biden assinou ordens executivas nas áreas da economia, do meio ambiente e da imigração. O presidente americano retirou um veto à emissão de vistos para pessoas de países islâmicos e assinou leis para proteger imigrantes ilegais de deportação.
O novo presidente vai criar uma força-tarefa para encontrar os pais de 600 crianças que foram separadas da família, em meio à política de “tolerância zero” de Trump.
Biden também vai parar a construção do muro na fronteira com o México, promessa de campanha do rival que não foi concluída, e retomar o acordo do clima de Paris.
Entre os decretos, estão uma série de medidas para conter a pandemia. Biden impôs um mandato nacional para uso de máscaras em todos os prédios federais e em viagens interestaduais. Ele também reverteu a saída dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), outra medida do agora ex-presidente Donald Trump.
Antes de deixar a Casa Branca, Trump teve como último ato de seu governo conceder 143 perdões presidenciais e indultos a amigos e aliados. A extensa lista inclui políticos como o ex-prefeito de Detroit, Kwame Kilpatrick, condenado a 28 anos de prisão por corrupção.
A maioria dos beneficiados respondia por crimes como fraude, posse ilegal de armas e drogas, mas Trump também perdoou um dos seus principais aliados políticos, o guru da extrema direita Steve Bannon, que era acusado por crimes federais. O ex-chefe da campanha presidencial do republicano em 2016 foi acusado de conspiração e fraude ao desviar fundos angariados para construção do polêmico muro na fronteira com o México.