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Em meio à apreensão de bomba, futuro ministro de Lula reforça convite à posse

Indicado por Lula para o Ministério das Relações Institucionais, Alexandre Padilha também criticou a postura de Bolsonaro em não reconhecer derrota

Da redação com BandNews TV

Em meio a apreensão de bomba em Brasília, às vésperas da posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o futuro ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), reforçou o convite para apoiadores lulistas comparecerem ao evento do dia 1º de janeiro. A fala foi dada em entrevista coletiva, nesta segunda-feira (26).

“Queria reforçar o convite às pessoas [para a posse de Lula]. Venham a Brasília. Venham manifestar e celebrar a democracia, a vitória do voto eleitoral, do voto popular, em um momento de reencontro do Brasil com a democracia e reencontro do Brasil com o mundo”, disse o futuro ministro ao ser questionado sobre a bomba encontrada perto do Aeroporto Internacional de Brasília.

Críticas a Bolsonaro

O deputado também criticou a postura do atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), em não reconhecer a derrota. Para o futuro ministro, tal comportamento incentiva bolsonaristas a práticas chamadas por ele de violentas.

“O atual presidente da República, de uma postura antidemocrática, até hoje não reconheceu a derrota. Não teve um gesto civilizado de fazer uma ligação ao presidente eleito, já diplomado. Pelo contrário, incitou hordas bolsonaristas a tentarem fazer algum tipo de reação, a desrespeitar a Constituição e as eleições. Transformaram essas frentes de quarteis em verdadeiras incubadoras de atos violentos”, continuou Padilha.

Bomba perto de aeroporto

No último sábado (24), uma bomba foi encontrada perto de um caminhão com carga de combustível para aviação. O suspeito de instalá-la foi preso e confessou o crime, além de confirmar ser apoiador de Bolsonaro. Segundo ele, uma explosão motivaria as Forças Armadas a decretar estado de sítio.

Na noite de domingo (25), a polícia achou mais 40 kg de explosivos nos arredores de Brasília, em Gama, a cerca de 50 km da capital federal. Além dos artefatos, 13 coletes à prova de balas e cinco capas de coletes foram achados.

Ontem, o futuro ministro da Justiça, o senador eleito Flávio Dino (PSB), em postagem nas redes sociais, confirmou as comemorações da posse em 1º de janeiro, mas informou que o roteiro será reavaliado para a segurança do presidente eleito e do público.

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