Com a ocupação dos leitos de UTI em alta, o governo de São Paulo estudo medidas ainda mais restritivas, inclusive para serviços essenciais. As informações são do repórter Pedro Pannunzio, no Band Notícias.
Com São Paulo entrando na fase vermelha do plano à 0h deste sábado (6), onde apenas os serviços essenciais poderão funcionar, o sistema de saúde ainda corre o risco de colapso. Se os números seguirem em alta, o governo do Estado estuda implementar uma fase ainda mais restritiva. A informação foi dada para o Band Notícias pelo coordenador executivo do centro de contingência, João Gabbardo.
“O centro de contingência está estudado a possibilidade de uma nova fase além da fase vermelha. Seria uma fase roxa. Então, algumas atividades que hoje estão funcionando normalmente poderão, se houver risco, se os indicadores mostrarem uma possibilidade de colapso no sistema, São Paulo pode adotar essa fase roxa. Então, mesmo os serviços essenciais, que estão funcionando, passariam a funcionar de uma forma não rotineira como é hoje. Talvez com horários diferenciados, com redução do horário da oferta desses serviços”, disse Gabbardo.
Nesta sexta, São Paulo bateu recorde de internados por covid-19: 18.404 pacientes, que correspondem a 78,5% da taxa de ocupação de leitos de terapia intensiva - a maior desde maio de 2020.
A partir deste sábado, todas as regiões vão regredir para a fase vermelha do plano de flexibilização da quarentena. Até o dia 19 de março, apenas serviços considerados essenciais serão autorizados a funcionar. O toque de restrição passa a ser das 20h às 5h.
Veja aqui o que muda com a fase vermelha.