O bilionário Elon Musk, que comprou o Twitter em outubro, informou em sua conta pessoal que a Apple ameaçou remover a rede social da loja digital do servidor dos produtos da marca. A fabricante do iPhone gastou cerca de 40 milhões de dólares em propaganda no Twitter em 2022, mas teria interrompido os anúncios desde que o empresário assumiu o controle da empresa.
"A Apple praticamente parou de anunciar no Twitter. Eles odeiam a liberdade de expressão na América? O que está acontecendo aqui, Tim Cook?" perguntou Elon Musk ao CEO da empresa da Maçã na rede social.
Logo na sequência, Musk denunciou que a Apple ameaçou retirar o Twitter da sua loja de aplicativos. Segundo ele, sem dar explicações.
Executivos da Apple já haviam demonstrado preocupação sobre a capacidade e o interesse de Elon Musk em moderar o conteúdo da rede social. A remoção do Twitter da loja de aplicativos seria devastadora para os negócios da companhia, que segue perdendo anunciantes.
O conflito entre as duas marcas gigantes de tecnologia ganhou um novo capítulo em 20 de novembro, quando um dos executivos da Apple, Phil Schiller, excluiu a conta, com mais de 200 mil seguidores, da plataforma.
Musk ainda questiona a comissão cobrada pela empresa de tecnologia nas compras feitas via loja de aplicativo. “Você sabia que a Apple coloca um imposto secreto de 30% em tudo que você compra na App Store?“
Em 2021, a Apple baniu o Parler, um aplicativo popular entre membros extremistas. O aplicativo voltou a ser liberado na plataforma virtual depois de três meses, quando a rede atualizou as práticas de moderação de conteúdo.