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Elon Musk deixará governo dos EUA nas próximas semanas, diz site

Decisão teria sido tomada em consenso com Donald Trump, que se diz feliz com o trabalho do magnata no comando do Departamento de Eficiência Governamental

Da redação

Elon Musk deixará governo dos EUA nas próximas semanas, diz site
Elon Musk e Donald Trump na Casa Branca
REUTERS/Kevin Lamarque/File Photo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a pessoas de seu círculo íntimo que Elon Musk deixará o governo nas próximas semanas. A informação é do site “Politico”.

Segundo a publicação, Trump estaria satisfeito com o trabalho do bilionário à frente do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE, em inglês), mas que ambos chegaram a um consenso de que já era hora do empresário voltar suas atenções aos seus negócios novamente.

Ao portal, uma fonte do governo disse que o sul-africano passará a ter um papel informal de conselheiro e que será um “rosto ocasional” nos arredores da Casa Branca, enquanto outro pontuou que aqueles que pensaram que não o veriam mais na sede do governo dos EUA estão “enganados”. 


A transição, segundo a matéria, corresponderá com o período em que o empresário deixará de ser um “funcionário especial do governo” – que o isenta de cumprir certas regras éticas e de conflito de interesse –, que dura 130 dias. 

O anúncio teria sido feito por Trump em uma reunião de seu Gabinete em 24 de março, onde agradeceu ao bilionário em frente a repórteres. “Eu sei que você passou por muita coisa”, disse o presidente, citando as ameaças de morte contra o empresário e os ataques aos carros da Tesla.

A saída de Musk do governo vem em um momento em que ele é tido por integrantes do governo e aliados externos de Trump como um “fardo político”, principalmente depois da derrota de um juiz apoiado por ele em Wisconsin.

O fato de o dono da Tesla ser uma “força imprevisível e incontrolável” também pesa para a decisão. Segundo a revista, Musk tem tido problemas para informar seus planos aos secretários de seu Gabinete e à Casa Branca.

A saída do africano traz alívio aos aliados do presidente americano pois, segundo a reportagem, é sinal que a chama “série de surpresas” do DOGE – que variam de uma onda de e-mails exigindo que funcionários federais listassem suas produções a cortes no programa de prevenção ao ebola – pode estar chegando ao fim.

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