Eleições nos EUA não são decididas pela maioria de votos; conheça as regras

País adota sistema em que o Colégio Eleitoral escolhe o novo presidente; disputa entre Kamala Harris e Donald Trump ocorre nesta terça (5)

Por Luiza Lemos

Eleições nos Estados Unidos são indiretas
REUTERS/Stephanie Lecocq

Diferentemente do Brasil, nos Estados Unidos o candidato com mais votos nem sempre termina eleito como presidente do país. As eleições presidenciais, que ocorrem nesta terça-feira (5), são feitas através de um sistema indireto, onde o Colégio Eleitoral decide quem será o próximo chefe do Executivo

No Colégio Eleitoral, cada um dos 50 estados e Colúmbia – distrito onde está a capital federal – tem um número de delegados específico, relativo à quantidade de habitantes. O estado de Nova York, por exemplo, tem 28 delegados, enquanto Iowa tem apenas sete. 

Os estados com mais delegados no país são: Califórnia, com 54, Texas com 40, Flórida com 30 e Nova York com 28. Ao todo, os Estados Unidos têm 538 delegados. 

Um candidato presidencial precisa de ao menos 270 delegados para se eleger. Geralmente o Colégio Eleitoral reflete o resultado das urnas, mas nas eleições de 2016, o contrário aconteceu. 

Hillary Clinton, candidata do partido Democrata, teve 3 milhões de votos a mais do que Donald Trump, do partido Republicano. Apesar disso, Trump teve 304 votos no Colégio Eleitoral, vencendo em estados decisivos para a eleição. Outra situação semelhante aconteceu em 2000, na derrota de Al Gore e três outras vezes nos anos 1800. 

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