Edinho, filho de Pelé, teve o pedido negado de ser o inventariante dos bens do Rei do Futebol, que morreu no dia 29 de dezembro de 2022. Edinho queria a função de listar a herança e nomes de todos os herdeiros e também solicitou que o processo fosse feito em segredo de Justiça, o que também foi negado.
A decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo foi assinada pela juíza Suzana Pereira da Silva, a mesma que o condenou a 33 anos de prisão por lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Segundo o processo atual, Edinho, que cumpre pena em regime aberto, afirmou que está "administrando os bens do inventariado [Pelé]".
Na negação do pedido, Suzana Pereira da Silva informou que como Pelé era casado, a viúva é a primeira na ordem de nomeação legal. "Não há que se falar em nomeação do filho como inventariante”, afirmou. A juíza afirmou que ele poderia ser inventariante, caso Mária Aoki, viúva de Pelé, não manifestasse o interesse em até 15 dias após a decisão em 13 de fevereiro.
Segredo de Justiça negado
Edinho solicitou também que o processo transitasse em segredo de Justiça, alegando que Pelé é notório mundialmente e os filhos não. Mas a juíza negou o pedido esclarecendo que “todos os atos processuais devem ser públicos”.