O governador João Doria disse na manhã desta quarta-feira (17), durante a liberação de mais 2 milhões de doses da CoronaVac para o Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, na sede do Instituto Butantan, que anunciaria mais medidas restritivas.
As informações são da repórter Bruna Barboza, da Rádio Bandeirantes. Técnicos do próprio governo de São Paulo e profissionais ligados à saúde acreditam que todo o sistema de atendimento no estado pode entrar em colapso até quinta-feira. Doria definiu a situação como dramática e indicou regras mais rígidas no combate à pandemia.
“Na coletiva (de 12h45 no Palácio dos Bandeirantes) anunciaremos quais serão as medidas adicionais. Certamente terão que ser adotadas. Estamos diante de um quadro gravíssimo e dramático”, declarou.
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Horas depois, no entanto, a coletiva de imprensa do governo do estado não trouxe novas medidas restritivas. Doria disse que vai zerar o ICMS sobre o leite pasteurizado e reduzir sobre as carnes compradas por açougues que se enquadram no Simples Nacional.
Ele também anunciou que o estado vai antecipar do dia 22 para a próxima sexta-feira (19) o início da vacinação das 730 mil pessoas com idade entre 72 e 74 anos. Saiba mais aqui!
Críticas a Marcelo Queiroga
João Doria também comentou a troca no comando do Ministério da Saúde e criticou as primeiras palavras de Marcelo Queiroga após a indicação para o cargo que era ocupado pelo general Eduardo Pazuello.
“Começou mal. Como cardiologista, assume o ministério da Saúde e diz que quem manda é o presidente da presidente da república, que não é médico. É um mau presságio. Mais alguém que prefere fazer vassalagem ao presidente da república, ao invés de atender o que ele aprendeu na faculdade e na prática como cardiologista”, declarou
Com a carga de hoje, o total de vacinas liberadas pelo Butantan ao Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde chega a 22,6 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.