Donald Trump: em todas as eleições que disputou, republicano foi o mais buscado no Google

Segundo dados do Google Trends, interesse de busca por Trump foi maior do que o interesse por Hillary Clinton, Joe Biden e Kamala Harris, seus adversários

Da redação

Donald Trump: em todas as eleições que disputou, republicano foi o mais buscado no Google
Presidente eleito, Donald Trump será o 47º mandatário dos Estados Unidos
REUTERS/Brian Snyder

Donald Trump venceu Kamala Harris e retornará à Casa Branca, segundo projeções de agências internacionais. Até a manhã desta quarta-feira (6), o republicano havia vencido 276 delegados e, antes mesmo de conquistar todos os delegados necessários, fez seu discurso da vitória, na Flórida.  

Esta também deverá ser a primeira vez que Trump conquista a eleição majoritária, ou seja, obtém a maioria dos votos. Além da Casa Branca, os republicanos deverão ter controle no Congresso, e a Suprema Corte terá maioria conservadora.  

Ao discursar, Trump declarou que os norte-americanos deram a ele "um mandato poderoso e sem precedentes". Nos Estados Unidos, o interesse de buscas pelo agora presidente eleito cresceu nos últimos 90 dias, segundo o Google Trends, conforme as campanhas eleitorais se encaminhavam para a reta final da disputa.

Veja o interesse de buscas por Trump nas últimas três eleições nos EUA 

Desde que venceu Hillary Clinton, em 2016, Trump tem mostrado eficácia em direcionar o holofote do debate público para si mesmo.

Em 2016, ele foi mais pesquisado pelos norte-americanos do que Hillary e venceu as eleições. Em 2020, apesar de perder para o candidato democrata Joe Biden, Trump foi mais buscado no Google.

Interesse de buscas nas últimas 3 eleições nos EUA | Sala Digital Band Google/Google Trends

Agora, em 2024, o cenário se repete e, além de ter sido o candidato à presidência dos Estados Unidos mais buscado, ele também venceu as eleições e retornará à Casa Branca em 20 de janeiro. 

Neste ano, o interesse de buscas nos EUA pelo candidato republicano atinge um primeiro pico de buscas a partir de 23 de outubro. Nessa data, Kamala Harris havia dito que Trump estava "cada vez mais desequilibrado" após saber de supostos elogios que o republicano teria feito a Adolf Hitler. Segundo uma entrevista de John Kelly, ex-chefe de gabinete de Trump, ao The New York Times, Trump teria dito que "Hitler também fez algumas coisas boas" – a fala repercutiu nos EUA.   

Nos dias subsequentes, Trump respondeu Kamala chamando-a de "fascista" e dizendo que ele é "o oposto de um nazista". Nos seis dias anteriores ao término da votação nos EUA, as buscas por termos que incluíam o nome do republicano continuaram à frente do nome da candidata democrata no interesse dos norte-americanos, segundo o Google Trends. Naquela semana, pesquisas eleitorais mostravam os dois empatados na disputa pela Casa Branca.  

Nesta terça, véspera do início das apurações, o interesse pelo republicano se mostrava ainda mais em alta, atingindo o pico máximo de buscas, como mostra o gráfico – veja a íntegra aqui.

Gráfico mostra o interesse de busca em Kamala Harris e Donald Trump nos últimos 90 dias | Sala Digital Band Google/Google Trends

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