Internacional

Donald Trump fala em ‘milagre’ após atentado: ‘Eu deveria estar morto’

Em primeira entrevista após atentado em comício, o ex-presidente dos Estados Unidos elogiou os agentes do Serviço Secreto

Da Redação

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REUTERS/Brendan McDermid

O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que “não deveria estar aqui” ao comentar sobre o atentado que sofreu no último sábado (13), durante um comício de campanha na Pensilvânia. Em entrevista ao jornal New York Post, o republicano também afirmou que os médicos chamaram sua sobrevivência de “milagre”.

“O médico do hospital disse que nunca viu nada parecido com isso, ele chamou de milagre”, disse Trump ao jornal norte-americano em primeira entrevista após o atentado. “Eu não deveria estar aqui, eu deveria estar morto”, completou o republicano. 

Mesmo ferido, o ex-presidente pontuou que queria continuar discursando aos apoiadores, mas os agentes do Serviço Secreto disseram que não era seguro e que tinham que levá-lo para um hospital. O político elogiou a agilidade dos agentes na sua proteção e por atirar no suspeito, identificado como Thomas Crooks. 

“Eles (agentes do Serviço Secreto) fizeram um trabalho fantástico. É surreal para todos nós”, reforçou Donald Trump em entrevista ao New York Post. 

Durante o atentado, um apoiador morreu e dois ficaram gravemente feridos. O atirador identificado como Thomas Crooks, de 20 anos, foi morto pelo Serviço Secreto após efetuar os disparos.  Trump também afirma estar ansioso para falar ao público em Wisconsin, onde terá sua candidatura à presidência oficializada.

Convenção republicana 

Trump desembarcou neste domingo em Milwaukee, no estado norte-americano de Wisconsin, onde participará da convenção do partido Republicano nesta semana. O evento marcará a oficialização do político como candidato à presidência da legenda. 

A viagem de Trump aconteceu um dia depois do político ser alvo de disparos em um comício na Pensilvânia, nos Estados Unidos. O republicano foi atingido na orelha. 

FBI investiga atentado como terrorismo doméstico 

O FBI afirmou que está investigando o tiroteio no comício do ex-presidente Donald Trump como um ato de terrorismo doméstico. Ainda não se sabe o motivo do atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia. 

Ainda segundo o FBI, ele agiu sozinho na ação. O FBI ainda está trabalhando para obter acesso ao telefone de Crooks, que está sendo enviado para um laboratório, de acordo com a agência.

O órgão acredita que a arma usada na tentativa de assassinato foi comprada pelo pai de Crooks. Investigações preliminares descobriram que o atirador disparou oito tiros.
 

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