A doença de Parkinson é uma condição neurodegenerativa que afeta milhares de pessoas em todo o mundo. Os sintomas podem variar, mas os mais comuns incluem tremores, rigidez muscular e lentidão dos movimentos.
Além disso, muitas pessoas apresentam dificuldades de equilíbrio e postura, o que pode aumentar o risco de quedas. Embora não haja cura para a doença, os avanços na medicina tem possibilitado uma melhor qualidade de vida para os pacientes.
Dados da Sala Digital, uma parceria entre a Band e o Google, mostram uma aproximação no interesse de buscas pela doença com outra condição neurodegenerativa, a demência. E uma preocupação dos brasileiros sobre o distúrbio é exatamente o que pode acelerar sua evolução.
O que acelera o Mal de Parkinson?
No programa Viver Melhor, da BandNews TV e apresentado por Jean Gorinchteyn, o neurologista Felipe Aydar Sandoval, do Hospital Sírio-Libanês, responde à pergunta “o que acelera o Mal de Parkinson?”
“Essa pergunta precisa de uma resposta em duas partes. De um lado, há erro diagnóstico, o abandono de tratamento, além outras formas de deixar de dispor de discursos possíveis para driblar a doença, retardar a evolução e ter uma melhor qualidade de vida."
"De outro, há o risco causado pelo não controle de outras doenças. Não tratar bem diabetes, hipertensão e isso se somar a outras possíveis condições no sistema nervoso central. Dessa forma, passamos a lidar não com um problema, mas com dois, até três. É muito frequente ver pacientes com mais de uma comorbidade, ou diagnóstico diferentes. No livro, está tudo bem separado por capítulos. Na vida real, não é raro ter mais de uma patologia."