Diplomatas explicam que saída da Faixa de Gaza depende do Hamas, Israel e Egito

Brasil aguarda a entrada de 32 brasileiros na lista de pessoas autorizadas a cruzar a fronteira de Rafah

Por Túlio Amâncio

Diplomatas explicam que saída da Faixa de Gaza depende do Hamas, Israel e Egito
Brasileiros aguardam repatriação
Reprodução/Band

A fronteira da Faixa de Gaza e o Egito é aberta para a passagem de estrangeiros que desejam sair do território, que sofre ataques em meio aos conflitos entre Israel e Hamas. Nesta quinta-feira (2), 576 cidadãos de 15 países foram autorizados a passar pelo posto de Rafah. Os brasileiros ainda não obtiveram liberação.

Segundo informações obtidas pelo repórter Túlio Amâncio, da Band Brasília, a saída da Faixa de Gaza depende do Hamas, Israel e Egito. Cada parte da negociação tem próprios termos. 

No caso do Egito, o país determinou que o número de pessoas saindo de Gaza fique em torno de 500 por dia, por temer uma crise migratória e querer mantar uma organização na saída. 

Já o Hamas quer evitar a debandada dos palestinos. Nas negociações, prometeu reação bélica caso a fronteira seja aberta para todos. Israel, por outro lado, garante que não haverá ataque caso os estrangeiros sejam de ‘países amigos’, ou pelo menos ‘não inimigos'. A maioria que saiu ontem e hoje votou contra ou foi neutro na assembleia da ONU sobre a trégua humanitária na guerra.

Enquanto isso, o Brasil, que tem feito críticas a Israel e possui plano de repatriação, garantindo ao Egito que as 32 pessoas não ficarão lá, ainda não foi contemplado. A expectativa está na próxima lista, já que os que se abstiveram foram atendidos.

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