Dia da visibilidade trans: veja relatos da luta contra preconceito e a violência

Data é comemorada neste domingo (29) no Brasil, país que mais mata transexuais e travestis no mundo

Da redação

O Dia da Visibilidade Trans, data estabelecida para promover reflexões e chamar atenção para a importância do respeito à diversidade de identidade de gênero no Brasil e os preconceitos que a sociedade precisa combater, é comemorado neste domingo (29).

O Brasil é o país com maior número de casos de assassinatos e violência contra a população trans. Vítimas de ódio e discriminação, os transexuais ainda são desconhecidos por boa parte da população.

Toda gente

No podcast “Toda Gente”, o jornalista Juliano Dip entrevistou pessoas trans que contam as suas histórias e os desafios que enfrentam todos os dias.

No vídeo acima, Dip fala sobre ferramenta do Conselho Nacional de Justiça para ampliar a proteção da população LGBTQIA+ e a pesquisa Discriminação e Violência que mostra aumento de 19,6% no número de processos de crimes LGBTfóbicos a partir de 2019. Veja a entrevista com os advogados e Luanda Pires -Presidenta da Associação Brasileira de Mulheres Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Intersexos – ABMLBTI, e Paulo Iotti, Diretor-Presidente do GADvS - Grupo de Advogados pela Diversidade Sexual e de Gênero.

Mamma Bruschetta

A estrela da TV, Mamma Bruschetta, revela no vídeo acima os caminhos que a fizeram se entender mulher. A trajetória de sucesso, o nascimento da Mamma, a volta do prazer sexual depois de 40 anos e muito amor para dar! 

Trans no Congresso

Todas as cinco regiões do Brasil elegeram ao menos um candidato LGBTQIAP+ nas últimas eleições. Brasil conquista marca inédita de 19 candidaturas LGBTQIAP+ eleitas em 2022. O podcast Toda Gente conversou com as primeiras mulheres trans eleitas deputadas federais no Brasil, Erika Hilton (PSOL) e Duda Salabert (PDT), por São Paulo e Minas Gerais respectivamente, e com a deputada estadual eleita em São Paulo, Thainara Faria (PT), bissexual, primeira e única vereadora negra de Araraquara, cidade do interior paulista.

Homem Trans

O apresentador Juliano Dip recebeu Tito Linhares e Aline Thais de Melo para conversar sobre os preconceitos e os desafios que a pessoa trans ainda enfrenta na sociedade brasileira.

Dados da violência

Segundo dados da Antra (Associação Nacional de Travestis e Transexuais), a expectativa de vida de uma pessoa trans gira em torno dos 35 anos, enquanto, na população geral, chega aos 79 anos. 

O Brasil segue na liderança do ranking de países que mais matam pessoas trans no mundo pelo 14° ano consecutivo, de acordo com o relatório de assassinatos e violências contra travestis e transexuais em 2022 divulgado nesta sexta-feira (27) pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (Antra).

No ano passado, ao menos 151 pessoas trans foram mortas. O número é composto, em maioria, por assassinatos (131), e suicídios (20). De 2017 a 2022, período em que a pesquisa foi realizada, 912 assassinatos de pessoas trans e não binárias foram registrados.

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