A indicação da deputada Bia Kicis (PSL-DF) para a presidência da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara enfrenta rejeição. As informações são do Jornal da Band.
Além da oposição, deputados próximos ao novo presidente da Câmara, Arthur Lira, resistem ao nome, incluindo integrantes de seu próprio partido.
A parlamentar é investigada pelo STF no inquérito das fake news, por propagar mensagens a favor de manifestações antidemocráticas, com pedidos de fechamento do congresso e do STF, além de intervenção militar.
Fiel defensora do presidente Jair Bolsonaro, a deputada já se manifestou contra o uso de máscaras e o distanciamento social durante a pandemia, medidas recomendadas pelas autoridades sanitárias.
A CCJ é a comissão mais importante da Câmara, responsável por analisar a legalidade de projetos de lei, propostas de emenda constitucional, além de definir o andamento de cassações de deputados e processos de impeachment.
Outra polêmica aconteceu depois que o nome da deputada Flordelis (PSD-RJ), apareceu no site da câmara como titular da secretaria da mulher. Mas a câmara esclareceu que todas as parlamentares constam no sistema durante o processo de votação remota até a eleição, que deve acontecer no final de março. Flordelis é acusada de mandar matar o marido, o pastor Anderson do Carmo.