Indicado para comandar o Ministério da Justiça no novo governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador eleito Flávio Dino (PSB) disse em coletiva de imprensa nesta sexta-feira (9) que o delegado Andrei Augusto Passos Rodrigues será o novo diretor-geral da PF (Polícia Federal).
Ex-secretário de Grandes Eventos, quando atuou durante a Copa do Mundo de 2014 e Olímpíadas Rio 2016, Passos coordenou a equipe de segurança de Lula durante a campanha eleitoral e deve continuar no posto até que o petista tome posse, em janeiro.
“Nós levamos em conta, sobretudo, a necessidade da restauração de plena autoridade e da legalidade nas policiais. Também a experiência profissional comprovada, inclusive na Amazônia Brasileira, uma vez que o delegado Andrei exerceu suas funções na Amazônia, que é uma área estratégica para esse governo, portanto, para a Segurança Pública”, disse.
Dino reforçou na coletiva que o delegado demonstrou aptidão para o cargo. “Delegado Andrei participou do principal neste momento que é o diálogo com os Estados e municípios na medida em que ele foi secretário extraordinário de Grandes Eventos. Portanto, participou da preparação da Copa e da Olímpiada”, disse.
“Conversei longamente como delegado Andrei, levei ao presidente Lula e, claro, que ele reiterou a autorização para que eu fizesse o anúncio”.
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Logo após o anúncio feito por Flávio Dino, a Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais publicou nota parabenizando a indicação dele e do do delegado Andrei Passos Rodrigues para os cargos de ministro da Justiça e Segurança Pública e diretor-geral da Polícia Federal, respectivamente. “Ambos possuem as qualidades necessárias para exercer as funções”, diz a nota.
“A APCF deseja sucesso à nova gestão, e permanecerá à disposição para contribuir com o debate sobre o desenvolvimento de políticas públicas de segurança que contribuam para tornar mais eficiente o combate à criminalidade. Para isso, a APCF seguirá cobrando prioridade para o uso da ciência e dos métodos científicos como ferramentas de enfrentamento à violência e ao crime, tendo a Constituição Federal como referência no que diz respeito aos direitos e garantias individuais”, diz a nota assinada pelo presidente da APCF, Marcos Camargo.