A Delegacia de Combate às Drogas descobriu que quem estava bancando essas apresentações na realidade era o tráfico de drogas. As informações são do repórter Fernando David ao Brasil Urgente.
A Polícia abriu um inquérito e, nesta quarta-feira (17), cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão. Na casa do cantor, na Barra da Tijuca, foram apreendidos R$ 40 mil em dinheiro, além de euros, dólares e duas pistolas.
Segundo o delegado Gustavo de Mello, o cantor será indicado por quatro crimes: infração de medida sanitária, epidemia, invasão a prédio público e organização criminosa.
Nas redes sociais, vídeos do show, que causou grande aglomeração, foram compartilhados.
“Acusado de quê? Eu subi no palco e cantei. Quero saber qual crime eu cometi”, disse Belo ao ser preso. Foram encontradas grandes quantidades de dinheiro e armas na casa do cantor.
O evento foi realizado dentro de uma escola estadual e sem a autorização do governo. Foram três shows seguidos, na sexta-feira na favela da Maré, no sábado na Vila Cruzeiro e no domingo no Vidigal, todos eles reunindo uma quantidade grande de pessoas.
A mulher de Belo, Gracyanne Barbosa, diz que o cantor respeita todas as medidas de distanciamento social e que é a pessoa mais responsável que ela conhece. “Contrato tem todas as cláusulas é a pessoa mais cuidadosa que eu conheci, ele só está saindo para cantar, para trazer o sustento para casa”, afirmou ela.
Gracyanne também fala em perseguição pelo fato de os shows terem acontecido em comunidades. Ela ressaltou que quem deveria ser responsabilizado são os organizadores.
Um mandado de prisão foi expedido contra Jorge Luis Moura Barbosa, o “Alvarenga”, que chefia o tráfico na comunidade e teria autorizado o show no local