Defesa de Robinho afirma que irá entregar passaporte do ex-jogador

Ex-atleta foi condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália e pode cumprir pena no Brasil

Da redação

Robinho no Santos
Ivan Storti/Santos FC

A defesa do ex-jogador Robinho anunciou nesta quinta-feira (23) que deve entregar voluntariamente o passaporte do ex-atleta, condenado por estupro na Itália. Em nota divulgada para a Band, os advogados pontuam que a entrega será feita assim que o ministro Francisco Falcão, do Supremo Tribunal de Justiça, fizer o pedido de entrega. 

Francisco Falcão é o relator do processo que pode levar Robinho para a cadeia pelo estupro de uma mulher na Itália. Ele deve analisar o pedido do governo italiano, considerações do Ministério Público e da defesa do ex-jogador. Cabe a ele decidir se Robinho cumpre ou não a pena de nove anos no Brasil. 

Na nota feita pela defesa do ex-jogador, a decisão de anunciar a entrega voluntária do passaporte ocorre para “mostrar sua boa fé e a inexistência da vontade de se ausentar do país”, "Robinho continua a acreditar plenamente que obterá um julgamento justo. Para isso ficará no Brasil e aguardará com confiança o pronunciamento do Superior Tribunal de Justiça”, informa o advogado José Eduardo Alckmin, responsável pela defesa do atleta.

Relembre o caso

Em 2017, a Justiça italiana condenou Robinho a nove anos de prisão por estupro coletivo de uma jovem albanesa de 22 anos, crime cometido em 2013. Na época, o ex-jogador atuava pelo Milan. Em janeiro do ano passado o processo transitou em julgado, não sendo mais possível nenhum recurso.

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