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De Daniel Alves a Neymar: veja 6 jogadores brasileiros investigados fora do país

Além da detenção de Daniel Alves por suposta agressão sexual, Brasil tem casos de jogadores investigados por incendiar a própria casa e até condenado por estupro

Por Édrian Santos

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Reprodução

O jogador Daniel Alves foi detido, nesta sexta-feira (20), na Espanha, sob a acusação de agressão sexual contra uma mulher, em Barcelona. Mas ele não é o único que figura entre os atletas na lista de investigados fora do Brasil. Alguns chegaram a ser condenados, a exemplo do Robinho, processado por estupro pela Justiça italiana.

Antes da lista preparada pela Band, você precisa entender o caso de Daniel Alves. A detenção aconteceu por volta das 10h (horário local). O brasileiro, ainda hoje, deve prestar depoimento a um juiz, que determinará se mantém ou revoga a prisão.

Segundo a vítima, o caso teria acontecido em 30 de dezembro numa boate de Barcelona. A mulher alegou que foi perseguida até mesmo dentro do banheiro. Dois dias depois, em 1º de janeiro, ela denunciou o jogador. A seguir, veja outros nomes do futebol brasileiro envolvidos em polêmicas policiais fora do país!

Robinho

O atacante Robinho foi condenado, em última instância, pela Justiça italiana a nove anos de prisão por violência sexual de grupo contra uma jovem albanesa, em 2013, em uma boate de Milão. A sentença foi anunciada em janeiro de 2022. Por ser uma decisão final, não cabe mais recurso.

O ex-jogador do Santos que também brilhou no futebol europeu não está preso por estar no Brasil. O pedido de extradição dele foi negado pelas autoridades daqui.

Neymar

Um dos principais nomes do futebol mundial, Neymar também foi alvo de julgamento na Espanha, acusado de corrupção e fraude no processo de transferência do Santos para o Barcelona, em 2013. O craque foi absolvido por falta de indícios que ligassem o brasileiro aos crimes.

A promotoria espanhola havia pedido que o craque da Seleção Brasileira e do Paris Saint-Germain (PSG) fosse condenado a dois anos de prisão e o pagamento de uma multa estipulada em R$ 54 milhões, mas o órgão alegou que as acusações estavam baseadas em suposições e não em provas.

Cuca

Ex-jogador e ex-treinador do Atlético Mineiro (última atuação), Cuca foi acusado de participar de um estupro coletivo contra uma adolescente de 13 anos. O caso aconteceu em Berna, Suíça, em 1987, ocasião em que ele e outros três atletas, Eduardo Hamester, Henrique Etges e Fernando Castoldi, foram detidos.

Eles ficaram presos por cerca de 30 dias e retornaram ao Brasil após a coleta dos depoimentos. Dois anos depois, os quatro foram condenados, porém não chegaram a ser presos. Na época, Cuca jogava no Grêmio.

Jean

Quando jogava pelo São Paulo, o goleiro Jean Paulo foi acusado de agredir a esposa, Milena Benfica, em uma viagem de família, nos Estados Unidos, em 2019. Preso na Flórida, o futebolista foi pré-sentenciado por violência doméstica.

De acordo com o boletim de ocorrência, Milena recebeu oito socos. Após a audiência de custódia, Jean voltou ao Brasil e não pagou fiança, mas responde em liberdade.

Breno

Em 2011, o zagueiro Breno, então atleta do Bayern Munique, foi preso pela polícia alemã por suspeita de incendiar a própria casa. Para a detenção, a promotoria do caso argumentou que existia a possibilidade de o acusado fugir. O jogador ficou detido por pouco mais de um ano.

Ronaldinho Gaúcho

O ex-jogador do Barcelona e da Seleção Brasileira, Ronaldinho Gaúcho foi outro atleta que também foi preso. O ex-craque ficou detido por seis meses, juntamente com o irmão, Assis em Assunção, no Paraguai. 

Eles foram acusados de portarem documentos falsos para entrar no país. Ronaldinho e o irmão passaram 171 dias detidos, sendo um mês em um quartel da polícia, e outros cinco meses em prisão domiciliar.

Após acordos com as autoridades do Paraguai, Ronaldinho foi inocentado da acusação e voltou ao Brasil.

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