O jogador Daniel Alves, preso há 2 meses, na Espanha por agressão sexual não parou de jogar futebol. Segundo informações do jornal espanhol “La Vanguardia”, o ex-jogador do Pumas tem organizado partidas de futebol dentro do Brians 2, presídio onde está. 

Alves também seria um “incentivador” para que os presos comecem a fazer exercícios físicos. 

Jogador seguirá preso até o julgamento 

O Tribunal de Justiça de Barcelona decidiu manter o jogador Daniel Alves em prisão preventiva. Ele é acusado de estuprar uma jovem de 23 anos em dezembro, na boate Sutton, em Barcelona.

A defesa de Daniel Alves pediu que a prisão fosse convertida em outras medidas cautelares, mas os desembargadores consideraram que existe “elevado risco de fuga” quer pela “alta pena que pode ser aplicada” quer pelos “graves indícios de criminalidade”, segundo informações do jornal espanhol El País. 

Ainda segundo a decisão da Justiça, Daniel Alves teria condições financeiras de "sair da Espanha a qualquer momento".

Agressão sexual

Daniel Alves é acusado de agressão sexual contra uma jovem de 23 anos em uma boate na Catalunha, Espanha. De acordo com a polícia local, o lateral deve ficar preso até o julgamento, sem data para ocorrer.

O jogador negou as acusações, mas disse que teve relação sexual consentida com a denunciante. Ele já deu três versões sobre a ocorrência. A mulher que o acusa chegou a detalhar uma tatuagem íntima do jogador brasileiro.

Relatos da agressão

A denunciante diz que informou os funcionários da boate onde teria acontecido a violência sexual ao relatar que o jogador pôs a mão dentro da roupa íntima dela. A um jornal espanhol, ela disse que Daniel Alves subiu o vestido dela, jogou-a no chão e a obrigou a fazer sexo oral.

A jovem afirmou que resistiu e que levou um tapa no rosto. Em seguida, teria ocorrido sexo sem consentimento. O estabelecimento chamou a polícia, mas, quando os agentes chegaram, Daniel Alves já havia saído do local.