O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), voltou a falar dos ataques feitos por Jair e Flávio Bolsonaro. Ele chamou as ofensas de "cultura do miliciano". "O miliciano não acha que comete crime, ele não acha que tem responsabilidade pela morte das pessoas. Ele acha que vagabundo é quem o enfrenta", afirmou.
Para ele, os depoimentos ocorridos até agora na CPI começam a mostrar que Bolsonaro não fez todos os esforços possíveis para a compra da vacina e apontam para um Ministério da Saúde "paralelo", com pessoas de fora do governo, como Carlos Bolsonaro, orientando o presidente.
Renan diz que não há uma linha de defesa dos governistas e que os ataques querem tirar o foco da investigação. Ele afirma, entretanto, que não apoia a convocação de Carlos Bolsonaro para não pessoalizar a apuração.
O relator defende também que o ex-ministro Pazuello preste depoimento e que a princípio ele não é investigado. O senador considera as informações do general importantes porque ele foi secretário-executivo, ministro interino e ministro titular durante a maior parte da pandemia.