Enquanto a maior parte dos idosos não começou a ser vacinada em municípios do ABC Paulista, cinco das sete cidades que integram a região imunizam profissionais que não estão diretamente na linha de frente. São eles: educadores físicos, biólogos e médicos veterinários, entre outros. As informações são de Milena Teixeira, da BandNews FM.
Aos 67 anos, a dona de casa Zilda Vieira, moradora de Diadema, diz não entender quais são os critérios para receber a vacina. Ela conta que precisa ser imunizada o quanto antes, pois tem bronquite, já teve pneumonia e não está mais conseguindo trabalhar como faxineira por causa da doença.
Além de Diadema, os municípios de Mauá, São Bernardo do Campo, Santo André e Ribeirão Pires vacinam todos os profissionais que estão citados no Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde.
São eles: médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, serviços socais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares.
A epidemiologista e ex-coordenadora do PNI, Carla Domingues, defende que os profissionais da saúde sejam vacinados. No entanto, a médica diz que deve existir uma prioridade mesmo entre quem está citado no Plano Nacional de Imunização.
Em São Caetano do Sul, a vacina foi distribuída para profissionais de todas as categorias, exceto educadores físicos, médico veterinários e biólogos. Rio Grande da Serra, por outro lado, só dá as doses para profissionais de saúde da linha de frente de combate à pandemia.
Segundo Carla Domingues, os problemas relacionados à imunização nas cidades estão associados à distribuição da vacina de forma pulverizada, sem levar em conta as necessidades de cada município.
Em nota, o Ministério da Saúde disse que optou por priorizar a vacinação de "determinados grupos para garantir o funcionamento dos serviços de saúde, a proteção dos cidadãos com maior risco para coronavírus, além da preservação do funcionamento dos serviços essenciais".
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