Critérios de prioridade de vacinação geram críticas no ABC Paulista

Da Redação, com BandNews FM

Profissionais que não estão na linha de frente já puderam ser vacinados em algumas cidades da região Unsplash
Profissionais que não estão na linha de frente já puderam ser vacinados em algumas cidades da região
Unsplash

Enquanto a maior parte dos idosos não começou a ser vacinada em municípios do ABC Paulista, cinco das sete cidades que integram a região imunizam profissionais que não estão diretamente na linha de frente. São eles: educadores físicos, biólogos e médicos veterinários, entre outros. As informações são de Milena Teixeira, da BandNews FM

Aos 67 anos, a dona de casa Zilda Vieira, moradora de Diadema, diz não entender quais são os critérios para receber a vacina. Ela conta que precisa ser imunizada o quanto antes, pois tem bronquite, já teve pneumonia e não está mais conseguindo trabalhar como faxineira por causa da doença.

Além de Diadema, os municípios de Mauá, São Bernardo do Campo, Santo André e Ribeirão Pires vacinam todos os profissionais que estão citados no Plano Nacional de Imunização, do Ministério da Saúde.

São eles: médicos, enfermeiros, nutricionistas, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, biólogos, biomédicos, farmacêuticos, odontologistas, fonoaudiólogos, psicólogos, serviços socais, profissionais de educação física, médicos veterinários e seus respectivos técnicos e auxiliares.

A epidemiologista e ex-coordenadora do PNI, Carla Domingues, defende que os profissionais da saúde sejam vacinados. No entanto, a médica diz que deve existir uma prioridade mesmo entre quem está citado no Plano Nacional de Imunização.

Em São Caetano do Sul, a vacina foi distribuída para profissionais de todas as categorias, exceto educadores físicos, médico veterinários e biólogos. Rio Grande da Serra, por outro lado, só dá as doses para profissionais de saúde da linha de frente de combate à pandemia.

Segundo Carla Domingues, os problemas relacionados à imunização nas cidades estão associados à distribuição da vacina de forma pulverizada, sem levar em conta as necessidades de cada município.

Em nota, o Ministério da Saúde disse que optou por priorizar a vacinação de "determinados grupos para garantir o funcionamento dos serviços de saúde, a proteção dos cidadãos com maior risco para coronavírus, além da preservação do funcionamento dos serviços essenciais".

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